É muito difícil dizer, com precisão, quando foi que começaram as atividades comerciais, mas podemos dizer que no início da civilização as pequenas comunidades trocavam entre si produtos que lhe eram excedentes e assim surgiu o escambo (troca de mercadorias por outras mercadorias ou trabalho sem a utilização de dinheiro).
Com o passar do tempo, algumas mercadorias possuíam maior valor que as outras e assim eram usadas como se fossem dinheiro, por exemplo: o gado, o sal, os metais e, em especial, o ouro. No Brasil na época do descobrimento, os portugueses valiam-se do escambo para fazer troca com os índios.
Com a evolução da sociedade a produção aumentou e com isso também aumentaram as atividades comerciais. Hoje temos várias formas de comércios: as lojas atacadistas, as varejistas e também o comércio pela internet.
Neste momento, é importante sabermos a diferença entre as duas categorias de comércio: o comércio atacadista e o comércio varejista:Comércio atacadista é aquele direcionado aos lojistas (as lojas que vendem para nós, consumidores finais, que compramos para usar ou consumir). Os lojistas compram um enorme número peças de produtos para revender depois e, sendo assim, o preço para o lojista pode ser reduzido até pela metade.
Em nossa cidade, além das indústrias que vendem como atacadista, temos o MAKRO, e o MAXXI que são verdadeiramente atacadistas e o Wal-Mart que é considerado Hipermercado.
Comércio Varejista é aquele com que todos estamos acostumados. Você se direciona a uma loja para fazer compras normais, do dia-a-dia. Isso é o varejo, onde compramos peças para nosso uso e, geralmente, em quantidade pequena. No entanto, o preço entre os dois é muito diferente.
O preço do atacado é bem menor, porque a quantidade de peças adquiridas na compra também deve ser bem maior do que uma compra em varejo. Analise as vantagens e desvantagens de cada categoria e escolha a sua.
Existem alguns casos que não há escolha... quando vamos comprar um par de sapatos, ou uma calça, neste caso temos que procurar uma loja e comprar um, ou até mesmo dois. Em outros casos, principalmente no caso de alimentos, se nossa família tem um grande número de pessoas, ou outro caso qualquer, podemos nos utilizar do comércio atacadista e fazermos uma certa economia.
Mas será apenas o preço que devemos levar em consideração ao comprarmos algum produto? Com certeza não!
Quando vamos ao mercado, devemos procurar verificar que os produtos:
- Se forem frescos ou vendidos soltos, devem ser escolhidos os melhores, sem amassados ou com partes apodrecidas. No caso da carne, deve ser bem vermelha;
- Se forem embalados, a embalagem tem que estar em boas condições, não podendo estar aberta e nem amassadas (no caso de latas);
- Devem possuir data de validade e ficarmos atentos a ela;
- Precisam ter preço justo, por isso se faz necessária uma pesquisa de preço antes da compra, pois os preços variam muito de um local de venda para outro e você pode gastar muito mais do que verdadeiramente gastaria.
A legislação brasileira obriga as indústrias a informar nas embalagens todos os ingredientes usados no preparo dos alimentos, a data de validade e a origem do produto, além de conter uma tabela nutricional com informações sobre o valor calórico, carboidratos, proteínas, gorduras total, gordura saturada, gorduras trans, fibras e sódio presentes em determinada porção de alimento.
Além disso, devem estar indicados os valores diários (VD) porcentuais correspondentes à quantidade de calorias e nutrientes recomendados por faixa etária.
Todas essas informações ajudam o consumidor a escolher alimentos mais saudáveis e adequados à sua alimentação, além de alertar o consumidor em caso de alguma substância que pode ser nociva (fazer mal a ele). Outra diferença entre o comércio atacadista e o varejista é a presença das sacolinhas plásticas. No mercado atacadista elas não existem mais, o que contribui para diminuição dos preços. Já nos varejistas, elas estão com os dias contados.
De acordo com Guilherme, supervisor do PROCON de Marília/SP, a partir de 01 e janeiro de 2.012 será proibida a utilização da atual sacola plástica, uma medida que visa a proteção do meio ambiente, uma vez que esse material leva mais de 50 anos para ser decomposto. Por isso, o mercado já busca outras alternativas como as sacolinhas biodegradáveis que não agridem o meio ambiente, as sacolas de pano e caixas de papelão.
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